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Afinal, frangos usam hormônios?


Um dos maiores mitos presentes entre consumidores é o de que frangos criados em granja tomam algum tipo de hormônio. Algumas pessoas relacionam o grande potencial de crescimento dos frangos (que atualmente alcançam quase 3 kg em pouco mais que 40 dias de idade) com a utilização de hormônio de crescimento na alimentação animal.

A IN nº 17 de 2004 do Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento proíbe a administração, por qualquer meio, na alimentação e produção de aves, de substâncias com efeitos tireostáticos, androgênicos, estrogênicos ou gestagênicos, bem como de substâncias ß-agonistas, com a finalidade de estimular o crescimento e a eficiência alimentar.

Na verdade, o ponto chave para o sucesso da avicultura está numa pirâmide chamada nutrição, genética e manejo. Setenta por cento do gasto de uma empresa avícola está na nutrição das aves. Investe-se rigorosamente em um alimento que vá atender a demanda nutricional das aves. Um nutricionista balanceia a necessidade de proteínas, lipídios, carboidratos, minerais e vitaminas em cada fase de vida do frango.

Outra questão é a genética. O melhoramento é impulsionado pelo fato de a galinha ter muitos pintinhos, o que permite fazer uma seleção melhor e mais rápida. A vaca, por exemplo, tem um bezerro por ano. Já a galinha bota 280 ovos anualmente. Assim, fica fácil selecionar só os maiores, com melhor genética, para darem sequência à linhagem.

O terceiro e último fato é o manejo ou ambiência. Não adianta você ter boa genética e dieta, se os animais vivem estressados. Para que o desempenho seja máximo, é necessário proporcionar às aves o maior conforto possível.

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