Cancelamento de aulas pode ser medida precoce

O secretário nacional da Vigilância Sanitária do Ministério da Saúde considera “queimar cartucho” a medida adotada por algumas instituições de ensino de adiarem ou cancelarem aulas devido ao coronavírus. A alteração na rotina escolar ou acadêmica deve ser tomada no período de maior transmissão da doença.

Dois números precisam ser acompanhados na hora de tomar uma decisão sobre cancelar ou não: o aumento de casos e a ocupação de leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Isso porque esses dois fatores estão relacionados nos demais países afetados pela doença.

A previsão do Ministério da Saúde é de que o número de casos confirmados de coronavírus no Brasil dobre a cada três dias, caso não sejam adotadas medidas não farmacológicas – como a etiqueta respiratória. O Brasil já apresenta transmissões comunitárias em São Paulo e Rio de Janeiro. Nesses locais, o Ministério da Saúde vai anunciar medidas para controlar a transmissão da doença.

Fonte: Gaúcha ZH