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Termômetro infravermelho causa danos ao cérebro? Anvisa diz que não


Uma postagem que circula pelas redes sociais alega que termômetros infravermelhos fazem mal ao cérebro . A informação é falsa e a Anvisa garante que o uso do aparelho não é prejudicial a saúde , em especial à região da glândula pineal. A glândula tem função de produção e regulação de hormônios e fica localizada próximo ao tálamo e hipotálamo, na parte mais central do cérebro.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) afirma, com base em referências bibliográficas e recomendações sobre esses produtos, que termômetros infravermelhos não emitem radiação , como afirma a publicação nas redes sociais. O aparelho somente capta o calor emitido pelo corpo humano na forma de radiação infravermelha.

Todo corpo quente, como o do ser humano, emite radiação infravermelha, um tipo de luz que não é visível aos olhos. Os termômetros infravermelhos detectam justamente esta radiação, de forma passiva, através de um sensor. A luz emitida por alguns destes aparelhos funciona como laser-guia, somente indicando o local onde está sendo feita a medição. A luz utilizada se encontra no espectro visível e é de baixa intensidade, portanto, não possui poder de penetração na pele.

Pouca quantidade de calor é absorvida pela pele, sendo que este não é suficiente para causar sensação de aquecimento no local ou alterar a temperatura medida pelo termômetro. A Anvisa esclarece que uma norma técnica, usada em território nacional, é que estabelece as condições de calibração e uso dos termômetros clínicos infravermelhos, sendo a região da testa o local indicado para garantir a precisão da medida, a não ser que tal procedimento esteja explícito no manual do produto.

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