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Abates clandestinos ameaçam saúde dos consumidores



Um dos maiores exportadores de carne do mundo, fornecendo produtos de qualidade e sanidade para alguns dos mais exigentes mercados globais, o Brasil ainda convive com o abate clandestino de bovinos, equinos e ovinos, o que representa um risco à saúde dos seus consumidores e prejuízos aos cofres públicos. Além disso, a produção e o comércio ilegal de carnes têm potencial para comprometer a imagem do país no cenário internacional.


Um dos estados com grande número de casos de abates clandestinos é o Rio Grande do Sul. Nos últimos três anos, fiscais da Divisão de Inspeção de Produtos de Origem Animal (Dipoa), da Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (Seapdr), localizaram 31 abatedouros ilegais, envolvendo produtos de diferentes espécies animais. Apenas em 2021, a fiscalização estadual deflagrou 10 operações para combater esse tipo de crime.


Em abates clandestinos, as condições de higiene costumam ser precárias. Pelos podem ser encontrados em meio aos pedaços de carne. Cães e gatos circulam livremente no mesmo ambiente do produto. Restos de animais são despejados no meio ambiente. A prática criminosa, que possibilita a transmissão de diversas zoonoses (doenças infecciosas transmissíveis de animais para seres humanos), ocorre na maioria das vezes em municípios pequenos e quase não tem participação de empresas legalmente constituídas. O abate ilegal se dá principalmente em cidades de menor poder aquisitivo, eventualmente abastecendo a região periférica das grandes cidades.


Fonte: Agro em Dia

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