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Cenário para a carne bovina em 2023 é de otimismo



O ano de 2022 registrou queda de aproximadamente 11% no consumo per capita de carne bovina no Brasil ante o ano passado. Segundo especialistas, é o menor consumo per capita verificado nos últimos 10 anos. Otimismo no mercado é visto somente a partir de 2023.


Ainda pode ser visto no mercado interno uma estagnação no consumo, em especial diante dos altos patamares de preços encontrados nos supermercados. No médio prazo, espera-se uma retomada, principalmente por conta da taxa de desemprego, que tem recuado no país como um todo, e também do rendimento dos brasileiros, que começam a se elevar.


Apesar da conjuntura para médio prazo poder favorecer o consumo, para 2022 as projeções são de estagnação na aquisição de carne bovina por parte do brasileiro. Uma possível movimentação de melhora no mercado poderá ocorrer a partir da segunda quinzena de novembro. A expectativa para tal se deve à proximidade das festas de ano, que incluem as confraternizações, além dos jogos da Copa do Mundo e o pagamento do 13º salário.


O ano de 2023 é visto com esperança pelo setor da pecuária bovina. As perspectivas no geral é que alguns rebanhos têm sido reduzidos e outros tem crescidos. Brasil, China e Índia são rebanhos que estão crescendo. Serão grandes players do mundo nos próximos anos. Outra expectativa é quanto as exportações, com a abertura de novos mercados e a retirada da vacina contra a febre aftosa, que pode abrir mais portas para a carne brasileira.

Momento de mudança no ciclo da pecuária

Especialistas comentam quem em relação à pecuária, o momento é de mudança do ciclo. A orientação é que o pecuarista esteja atento. Isso porque, em 2021, houve um momento de maior retenção de fêmeas. Isso trouxe um pico nos preços, mas desde os últimos meses tem havido uma inversão de ciclo. A maior oferta de fêmeas entrando no mercado está trazendo um impacto sobre os preços, que estão em queda.


A questão do valor pago pela arroba do boi ao produtor é destacada, também, como um dos problemas da pecuária hoje. Tivemos um ano de boas notícias com mercados novos sendo abertos e as exportações subindo. O problema é que a arroba está sendo paga no valor de dois anos atrás.


Aqueles que trabalham com confinamento são os mais afetados pelas margens negativas. As pessoas que estão terminando o animal no semi-confinamento conseguem ajustar um pouco mais o seu negócio. Alguns grandes grupos colocaram animais dos seus confinamentos como estoque regulador e fez com que o mercado desacelerasse.


Fonte: BeefPoint

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