Como seria a RDC 216 resumida?

A RDC 216 é dividida em quatro partes. Ela começa falando sobre o alcance, que inclui seu objetivo e âmbito de aplicação. Nas palavras da Resolução, seu objetivo é: “estabelecer procedimentos de Boas Práticas para serviços de alimentação a fim de garantir as condições higiênico-sanitárias do alimento preparado”.
Depois desse início, a Resolução abrange as definições (descrição de termos) utilizadas em todo o regulamento, servindo como uma espécie de dicionário. Logo em seguida, traz as referências, ou seja, decretos, normas ou leis que foram consultados para compor a RDC.
Por fim, a quarta parte é a mais importante, pois define as exigências das Boas Práticas para Serviços de Alimentação. Ela se divide da seguinte forma:
Edificação, Instalações, Equipamentos, Móveis e Utensílios;
Higienização de Instalações, Equipamentos, Móveis e Utensílios;
Controle Integrado de Vetores e Pragas Urbanas;
Abastecimento de água;
Manejo de Resíduos;
Manipuladores;
Matérias-primas, Ingredientes e Embalagens;
Preparação do Alimento;
Armazenamento e Transporte do Alimento Preparado;
Exposição ao Consumo do Alimento Preparado;
Documentação e Registro;
Responsabilidade.
Cada um desses tópicos fala sobre os requisitos a serem seguidos pelos serviços de alimentação, com especificações bastante detalhadas e as exigências de cada setor e cada preparo para que, dessa forma, o estabelecimento consiga implantar as Boas Práticas em sua rotina.
Vale ressaltar que essa sequência trazida pela RDC 216 é interessante para ser utilizada na confecção do Manual de Boas Práticas. Embora não seja obrigatório, é uma maneira fácil de organizá-lo.
Quais as vantagens de atender à RDC 216?
Os estabelecimentos que atendem à RDC 216 estão se adequando às exigências da Vigilância Sanitária. Além disso, para garantir a qualidade dos alimentos e a segurança e bem estar dos consumidores, é importante fazer a implantação das Boas Práticas, a elaboração do Manual de Boas Práticas, dos Procedimentos Operacionais Padronizados (POPs) e realizar Treinamentos para os Manipuladores de Alimentos.
Confira, ainda, outras vantagens da RDC 216:
garantir a segurança de alimentos por meio de procedimentos de controle e cuidado;
padronizar as atividades e processos da empresa;
diminuir ou eliminar perdas de produtos durante o recebimento, armazenamento e manuseio;
reduzir falhas durante os processos de produção;
melhorar a manipulação dos alimentos e a higiene ambiental e pessoal dos manipuladores;
melhorar a imagem da empresa no mercado e aumentar sua credibilidade;
reduzir a ocorrência de surtos alimentares.
Além de garantir vantagens, atender à RDC 216 evita que, em uma fiscalização, o estabelecimento seja multado, autuado ou, até mesmo, fechado.
Por fim, é importante ressaltar que além de seguir as resoluções, também é necessário observar os decretos estaduais e municipais do local onde está o estabelecimento. Para tanto, pode-se entrar em contato com a Vigilância Sanitária do município.
Fonte: Ifope
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