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Consumo e benefícios do pescado vão além da Semana Santa e Páscoa



A Semana Santa é um momento importante para muitos povos que celebram a superação e o renascimento. Nessa época, é comum que as famílias se reúnam para degustar pratos à base de peixes, mariscos e frutos do mar.


De acordo com a Secretaria de Agricultura, aproximadamente três bilhões de pessoas no planeta têm o pescado como o principal componente da dieta. Ainda assim, o consumo mundial per capta de peixe varia muito de uma região para outra e pode oscilar entre 1kg a mais de 100kg por ano. Dados da Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO) referentes a 2020 indicam que o consumo médio é de 20,5 kg/ano, por pessoa; o que representa um crescimento de mais de 100% em pouco mais de cinco décadas. No país, o consumo também é bastante irregular dependendo da região: em média o brasileiro consome aproximadamente 9 kg por ano, segundo dados divulgados pelo Ministério de Agricultura, Pecuária e Abastecimento, em 2021.


O pescado pode ser oriundo da pesca (captura) ou do cultivo (aquicultura), de origem marinha ou de água doce (águas interiores). Atualmente, o consumo de peixe está associado a uma dieta balanceada e saudável, bem como à gastronomia moderna. Entretanto, a relevância de seu consumo refere-se principalmente às evidências científicas de sua associação na diminuição de risco de doenças cardiovasculares, doenças inflamatórias e diabetes tipo II, dentre outras, e por ser fonte proteica de grande peso na alimentação humana. A proteína do pescado é considerada de alta qualidade nutricional e possui papel estratégico na prevenção de algumas doenças mais impactantes da sociedade moderna, como cardiovasculares e diabetes tipo II.


A composição típica para um peixe magro é de cerca de 81% de umidade, 16,5% de proteína, 0,5% de lipídios, 1,2% de cinzas, embora possa variar significativamente dependendo da espécie, tamanho, idade, sexo, período reprodutivo, dieta e características do meio ambiente. Assim, variar o grupo (peixe, crustáceo, molusco, etc.) e espécie de pescado consumido é muito importante para otimizar os benefícios à saúde pela variação de nutrientes que será oferecido ao organismo.


As preparações assadas, grelhadas, cozidas ou ensopadas são as mais recomendadas, por não envolverem o processo de fritura. A sardinha fresca, por exemplo, é uma ótima opção para fazer cozida. Além de deliciosa e barata, é riquíssima em ômega 3 e vitamina b12. Já a tilápia, uma boa alternativa para levar ao forno, é rica em fósforo, selênio e potássio, tornando-se importante aliada na saúde cardiovascular e cerebral.


Fonte: Agro SP

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