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Descoberta de carne de cavalo ou mula em SC expõe riscos à saúde; veja sinais de alerta



A descoberta de mais de 500 kg de carne de cavalo ou mula em Santa Catarina expõe diversos riscos à saúde. As carnes seriam moídas em um CTG e vendidas para o consumo humano, segundo apurado pela Polícia Civil. Os riscos à saúde humana são grandes, inclusive porque se trata de um produto perecível. Se a carne consumida não estiver sido armazenada em temperatura adequada, poderá provocar intoxicação alimentar ou toxinfecção alimentar, que é a ingestão de alimentos contaminados por microrganismos patogênicos que produzirão toxinas no trato gastrointestinal.


É importante lembrar que todo o animal destinado à produção de carne para alimentação humana deve estar regulamentado pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). O procedimento de abate deve ser fiscalizado por um profissional qualificado, que é o médico veterinário. A carne remetida ao consumo humano deve seguir normas que vão desde a criação do animal. Existe, inclusive, uma associação mundial de bem-estar animal que preconiza a metodologia de tratamento do animal da sua criação até o abate.

Fique atento aos sinais

A primeira preocupação que o consumidor deve ter é conhecer a origem do produto adquirido, que deve ter passado pelo serviço de inspeção. A fiscalização pode ser feita pelo município, Estado, ou governo federal, por meio do MAPA. Em seguida, o consumidor deve estar atento às condições físicas da carne, isto é, à aparência. O primeiro ponto a ser observado é a cor, que é um ótimo indicativo da qualidade da carne associada a outros fatores, como aroma e sabor.


A cor varia conforme a espécie e também o músculo. Um pernil suíno, por exemplo, vai ter uma cor mais intensa do que um lombo. Isso depende da atividade física do músculo e da quantidade de mioglobina presente. Quanto mais mioglobina, mais vermelha é a carne. A cor também indica o tempo de exposição da carne. Se exposta ao ar por muito tempo, a carne adquire um tom marrom pardo. O aroma e o sabor também se modificam com o tempo.


Quanto maior o período de tempo de exposição a uma temperatura elevada, maior são as alterações nas características físicas da carne. A cor, o odor e o sabor vão indicar que não se trata de uma carne fresca. Nos estabelecimentos, é importante observar a cor da carne. Na carne in natura não pode ser adicionado nenhum aditivo para melhorar a cor, então, ela tem que ser correspondente ao estado de frescor da carne.


Fonte: NDMais

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