Flagrante de carne podre no mercado: como saber se o alimento está impróprio para o consumo
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A empresa Tem Di Tudo Salvados, de Três Rios (RJ), comprou carnes deterioradas sob a alegação de que seria transformada em ração animal, mas na verdade revendeu o produto para diversas regiões do Brasil. A proteína ficou submersa por vários dias durante as enchentes que atingiram o Rio Grande do Sul em 2024, e que deixaram mais de 200 mortos e muitos desaparecidos.
Segundo investigações, os pacotes de carne bovina, suína e de aves foram maquiados para esconder os danos e revendidos para açougues e mercados em todo o país. A forma usada para maquiar os produtos não foram revelados pela investigação. O crime está sendo investigado pela Operação Carne Fraca e quatro pessoas foram presas.
Para não cair neste tipo de fraude, entenda como identificar se uma carne está estragada, como conservar o produto em casa e quais regras os frigoríficos devem seguir para manter a sua qualidade.
Como saber se a carne está estragada?
A forma mais simples de saber se uma carne está estragada é se atentar à sua coloração, se ela tiver muito escura ou esverdeada é um sinal de que não está própria para a alimentação. Outro indicador é o cheiro forte, que sinaliza o processo de putrefação.
Se a carne tiver sido comprada congelada e o problema só for identificado em casa, o consumidor deve devolver o produto ao estabelecimento que o vendeu. É mais difícil identificar se há carne estragada nos produtos embutidos, porque são acrescentados muitos ingredientes, o que acaba mascarando o grau avançado de deterioração ou putrefação da carne.
Nesses casos, a única saída é verificar no rótulo se o produto é registrado no Ministério da Agricultura e Pecuária e fabricado por empresas fiscalizadas pela instituição. Isso é indicado por meio do selo do Serviço de Inspeção Federal (SIF), usado em todos os produtos de origem animal sob responsabilidade do ministério.
O consumidor precisa desconfiar de preço barato, de pessoas que não sigam as normas tanto sanitárias, comerciais e emissão de nota fiscal.
Fonte: Anffa Sindical
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