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Na pandemia, consumo de ultraprocessados quase dobra em faixa etária com maior risco



Pesquisa do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec) em parceria com o Datafolha revela que o consumo de alimentos ultraprocessados quase dobrou durante a pandemia na faixa etária de 45 a 55 anos em todo o país, justo aquela com o maior percentual de sobrepeso e obesidade.

No ano passado, o consumo desse tipo de alimento representava 9% da dieta dos entrevistados e no levantamento feito em junho de 2020 saltou para 16%. Os ultraprocessados são apontados por especialistas como os principais responsáveis pelo aumento da obesidade, fator de risco para a Covid-19.

Também houve aumento entre jovens de 18 a 24 anos, de 29,6% para 31,3% da dieta total. Nas outras faixas, intermediárias, as oscilações não foram significativas. Segundo a última Pesquisa Nacional de Saúde (PNS), divulgada na semana passada, 70% dos brasileiros com idade entre 40 e 59 anos estão além do peso considerado saudável, dos quais 34,4% estão obesos.

Segundo a Organização Pan-Americana da Saúde (Opas), os alimentos ultraprocessados são "formulações industriais elaboradas principal ou totalmente a partir de substâncias derivadas de componentes dos alimentos, além de aditivos usados para imitar e intensificar as qualidades sensoriais dos produtos".

Os ultraprocessados não são, portanto, "comida de verdade". Eles são compostos, basicamente, por substâncias como gordura, açúcar, amido, farinha e sal. Por isso, são extramamente palatáveis e deixam as pessoas acostumadas com sabores muito doces ou salgados.

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