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Pecuária brasileira pode agregar valor à carne bovina conforme perfil nutricional



Um episódio da série Embrapa em Ação falou sobre a mudança do perfil nutricional e da palatabilidade da carne bovina conforme o sistema de terminação dos animais. De acordo com especialistas, a experiência do consumidor é alterada conforme as variações na engorda do gado. Foram investigados diferentes sistemas de terminação do produtor, como campo nativo, campo nativo melhorado, pastagem cultivada, pastagem suplementada e confinamento.


Os animais utilizados nas pesquisas foram bovinos puros da raça Angus. Ou seja, a mesma genética na mesma propriedade, variando somente o sistema de produção. Nos animais engordados em pastagem nativa, a gordura intramuscular obtida foi 1,8%, ao passo que nos animais confinados, o outro extremo da pesquisa, o indicador marcou 2,8%. Além da quantidade, o tipo de gordura também se mostrou diferente.


Para o animal que pasteja, quanto mais verde é o pasto, maior o conteúdo de ácidos graxos poliinsaturados, como ômega-3, por exemplo. Além disso, a carne tem maior teor de vitamina E, que é um antioxidante natural. O conjunto de ácidos graxos saturados foram uniformes, não houve diferenças significativas entre o animal do campo nativo até o confinado. Ao mesmo tempo, o que começou a mudar foi a quantidade de gordura boa, a poliinsaturada. O animal de pasto passa a ter o dobro de gordura boa do que o confinado.


De acordo com os pesquisadores, a descoberta evidencia uma oportunidade para o Brasil, cuja produção pecuária é baseada na engorda a pasto, comercializar carnes com diversos perfis nutricionais e agregar valor ao produto.


Fonte: BeefPoint

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