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Séries Pratic #10: Conheça as principais concepções equivocadas sobre a ingestão de colesterol



Muitas pessoas se preocupam com o colesterol, e com razão. Mais de um terço dos norte-americanos têm colesterol alto, aumentando o risco de terem derrame e doenças cardíacas, a principal causa das mortes nos Estados Unidos. O que comemos tem um papel importante na manutenção da saúde cardiovascular, então, seguindo esta lógica, ingerir alimentos ricos em colesterol pode aumentar os níveis de colesterol. Mas não é bem assim. A quantidade de colesterol na comida não é, necessariamente, a mesma encontrada nos vasos sanguíneos.

O ‘maior culpado'

As diretrizes dietéticas do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos não especificam um nível máximo da quantidade de colesterol que uma pessoa deve ingerir — a recomendação foi eliminada em 2015 e não foi incluída na reforma das diretrizes lançada agora, em 2021. O motivo: na maioria das vezes, a quantidade de colesterol que ingerimos não é um problema.


Mulheres consomem, em média, 250 miligramas de colesterol por dia, e os homens 350 miligramas. Foi por causa deste balanço que o comitê não considerou o colesterol um nutriente de tanto interesse para a saúde pública. A American Heart Association fez uma meta-análise em 2019 com mais de 50 estudos e não encontrou uma associação significativa entre uma dieta com alimentos cheios de colesterol e o risco cardiovascular.


Isso acontece porque comer alimentos que contêm muito colesterol não significa necessariamente que os níveis do sangue aumentarão muito, já que a maior parte do colesterol no sangue, na verdade, vem da própria produção do corpo. Ou seja, quando você consome muito colesterol, seu corpo geralmente produz menos para compensar.


O que mais preocupa os médicos, no entanto, é o que geralmente vem servido com o colesterol: a gordura saturada. Comer alimentos ricos em gordura saturada aumenta a produção de lipoproteínas de baixa densidade, ou colesterol LDL ("colesterol ruim"), que pode se acumular dentro das artérias, restringindo o fluxo sanguíneo para o coração e cérebro. Isso contribui para ataques cardíacos ou acidentes vascular cerebral. A gordura saturada é mais culpada pelo aumento do colesterol no sangue do que o próprio colesterol dos alimentos.


Amanhã você vai conhecer quais as funções do colesterol no nosso corpo.


Fonte: CNN Brasil

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