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Séries Pratic #22: Tendências pós-pandemia que impactam embalagens e hábitos de consumo (parte 1)



Quando surge uma catástrofe, os hábitos e as atitudes dos consumidores mudam e a embalagem é a primeira a ser chamada para conter os danos causados e garantir o abastecimento de gêneros de primeira necessidade – inclusive a vacina, que precisa de uma embalagem para ser utilizada, assim como todos os medicamentos e os alimentos que deixam os campos e fazendas e seguem para as casas das pessoas, passando por uma ampla cadeia de distribuição.


È importante lembrar que a embalagem existe para atender às necessidades e aos anseios da sociedade, e uma de suas principais funções em alimentos é preservá-los, permitindo que cheguem até os lugares mais distantes em perfeitas condições de consumo. A Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação (FAO) estima que cerca de 30% dos alimentos produzidos são perdidos antes de chegar à mesa das pessoas. Isso ocorre na grande maioria das vezes por falta de embalagem ou pelo uso de embalagens inadequadas.


A preocupação com uma eventual falta de alimentos começa a ser comentada em diversos lugares gerando preocupação. Uma dessas manifestações foi a divulgação, pelo governo alemão, de um comunicado oficial do Departamento Federal de Proteção Social e Auxílio a Catástrofes daquele país, que alertou a população para fazer estoque de alimentos para pelo menos dez dias, recomendando também que as pessoas mantivessem em suas casas lanternas, velas e fósforo, pois a possibilidade de ocorrer falta de energia elétrica não estava descartada. Outro ponto que chama a atenção é que começaram a ganhar audiência no YouTube vídeos sobre “sobrevivencialismo” e produção de alimentos em casa.


A segurança alimentar é um dos itens que estão influenciando as tendências de consumo pós-pandemia e isto tem impacto direto na indústria de alimentos. Devido ao home work, refeições em casa ganharam relevância e as pessoas, não só pelo temor de um eventual desabastecimento ou falta de alguns produtos, mas principalmente pela preparação diária das refeições, passaram a se preocupar com a manutenção de estoques de alimentos.


Neste novo cenário, as tecnologias de conservação dos produtos da carne ganham uma nova dimensão, pois fazer estoque é uma tendência que já está confirmada pelos dados de consumo 2021, onde os alimentos em conserva, embalagens com maior shelf life e aquelas que podem ser estocadas sem refrigeração ganham maior participação no mercado.


Portanto, nossa recomendação é que a indústria da carne dedique especial atenção às tecnologias e embalagens que possam conservar os produtos por um tempo mais longo e aqueles que possam ser mantidos sem refrigeração. Essas premissas podem fazer a indústria da carne ganhar espaço neste novo cenário competitivo.


Nossa série continua no próximo post!


Fonte: CarneTec


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