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#Séries Pratic 32: O que são PRP, PPRO e PCC?



O Programa de Pré-requisitos (PPR) define as condições básicas e as atividades necessárias para manter um ambiente higiênico ao longo da cadeia produtiva de alimentos. No programa são determinados meios adequados para a produção, manipulação e suprimento de produtos e alimento seguro para o consumo humano. Dependendo da empresa, pode receber um nome especifico como Boas Práticas de Fabricação, Boas Práticas de Transporte ou Boas Práticas de Armazenagem.


Com a identificação do PPR é definido o Programa de Pré-requisito Operacional (PPRO). Neste programa são identificados os perigos à segurança de alimentos no ambiente de processo com intuito de evitar qualquer tipo de contaminação. E para eliminar e prevenir o perigo é introduzida a etapa de Ponto crítico de controle (PCC).


Na ISO 22000 encontramos elementos essenciais para garantir a segurança de alimentos ao longo da cadeia, incluindo:

  • comunicação interativa;

  • gestão de sistema;

  • controle de riscos de segurança de alimentos através de programas de pré-requisitos e planos PCC;

  • melhoria e atualização contínua do sistema de gestão de segurança de alimentos.


Essa norma juntamente com a especificação técnica que detalham quais e como os programas de pré-requisitos devem ser implementados são necessárias para a certificação FSSC 22000.


Por que a ISO 22000 é tão importante?

No mundo inteiro, a segurança na produção de alimentos é considerada um assunto de muita relevância pelas implicações negativas que podem ser geradas devido à falta de padrões de qualidade dos alimentos.


A certificação da norma ISO 22000 envolve basicamente três pontos:

  • requisitos para as boas práticas de manufatura ou programas de pré-requisitos;

  • requisitos para o APPCC de acordo com os princípios do Codex Alimentarius;

  • requisitos para o sistema de gestão.


O formato da norma é o mesmo da ISO 9001 e da ISO 14001, tornando possível o desenvolvimento de sistema integrado de gestão baseado no risco. A ISO 22000 ajuda a empresa a adotar um sistema de gestão da segurança de alimentos que permita mitigar os riscos de segurança atribuídos aos seus sistemas e adequar as necessidades à área de negócio.


Vale ressaltar que as leis que regem o setor de alimentação são umas das mais rigorosas, tanto nacionalmente (ANVISA – Agência Nacional de Vigilância Sanitária) quanto internacionalmente. Veja alguns dos órgãos internacionais:

  • FDA – Food and Drug Administration: Instituição responsável pela regulamentação da garantia da segurança de alimentos, dentre outros;

  • FSIS – Food Safety and Inspection Service: Responsável pela regulamentação da garantia da segurança de produtos cárneos, avícolas, ovos e seus derivados;

  • FAO – Food and Agriculture Organization;

  • IFIS – International Food Information Service;

  • USDA – United State Department of Agriculture;

  • União Européia – legislação européia sobre segurança alimentar, em toda a cadeia alimentar;

  • EFSIS – Credenciamento de empresas para exportação de carnes para a Comunidade Econômica Européia;

  • EurepGap – Global Partnershop for safe and sustainable agriculture.


E também as Normas Internacionais:

  • Codex Alimentarius – International Food Standards: normatização interncional de alimentos;

  • União Europeia – política de segurança alimentar;

  • Comitê Científico da FAO/OMS sobre aditivos alimentares;

  • Mercosul – normativas regidas para o mercado da América do Sul.


Se a empresa tiver interesse em ampliar seu mercado para fora do país, a ISO 22000 é o caminho mais rápido e gera credibilidade por parte dos órgãos e clientes internacionais.


Nosso último post discute a implantação da FSSC 22000. Não deixe de ler!


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