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#Séries Pratic 38: Novas regras para venda de carne moída



As novas regras para produção e venda de carne moída, colocadas em consulta pública pelo Ministério da Agricultura, não se aplicam aos açougues e supermercados. A proposta de um novo regulamento vale apenas para os frigoríficos que fornecem pacotes prontos do produto para o varejo.


Ela foca em estabelecimentos registrados no Serviço de Inspeção Federal (SIF), do Ministério. Entre as exigências propostas estão que as embalagens tenham no máximo 1 kg, que não incluam glândulas, cartilagens nem ossos e que seja informado no rótulo o percentual de gordura da carne. Entenda alguns pontos da proposta neste post.


Uma das exigências propostas à fabricação da carne é que o produto deve estar livre de aponeuroses (membranas semelhantes a tendões), glândulas, cartilagens, ossos, grandes vasos, coágulos, tendões e demais tecidos não considerados aptos ao consumo humano. A carne também não pode conter linfonodos, que são gânglios linfáticos que constituem o sistema de defesa do organismo do animal e que carregam substâncias nocivas.


Pela legislação, a carne moída é um produto obtido da moagem da massa muscular de bois e búfalos. Portanto, materiais considerados não comestíveis, como os citados na proposta, já não fazem parte de sua definição. Ossos e cartilagens, por exemplo, ao serem consumidos, podem causar indigestão em algumas pessoas ou problemas gastrointestinais. Isso acontece porque o trato gastrointestinal não é tão preparado para digerir essas partes da mesma forma que é para as carnes ou outros alimentos de origem vegetal.


Além disso, esses tecidos, como os linfonodos, são mais suscetíveis a transmitir doenças como a salmonela. Ainda que existam métodos de inspeção realizados pelo governo, não dá para ter certeza de que não há contaminação e é impossível analisar cada animal abatido. Apesar disso, é importante destacar que não há recomendação para lavar a carne moída.


A proposta prevê ainda a proibição do uso de miúdos e de carne industrial, que é feita a partir da cabeça e tratada na sala de sangria. Ela tem uma grande quantidade de sangue e pode conter vísceras e ossos. Assim, ela não é boa por causa da alta quantidade de resíduos, ossos que vão junto na moagem e, também, devido à quantidade alta de sangue, que aumenta a proliferação de bactérias e patógenos.

Rapidez para embalar

Segundo a proposta, a carne moída deverá ser embalada imediatamente após a moagem. Isso porque este tipo de produto tem uma superfície de contato alta em relação ao ambiente em que sofre a manipulação, o que acaba aumentando a probabilidade de desenvolver patógenos.


Além disso, por ser processada, esta carne tem um risco contaminação muito maior e se deteriora mais rapidamente por causa das fibras musculares serem rompidas e da alta oxidação. Assim, é importante que ela seja embalada imediatamente.


Veja outras informações no próximo post desta Série! Precisa de ajuda no seu estabelecimento? Fale com a Pratic!


Fonte: G1

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