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#Séries Pratic 49: Proteínas ajudam a perder peso?



A proteína também tem sido associada à perda de peso. Dietas de baixa ingestão de carboidratos (low-carb) e ricas em proteínas, como a Paleo e a Atkins, prometem prolongar a sensação de saciedade. Em geral, as pessoas não conseguem emagrecer porque sentem fome, e estudos mostram que um café da manhã com alto teor proteico pode ajudar a diminuir a vontade de comer ao longo do dia.


Se você está tentando perder peso, é mais importante tomar um café da manhã rico em proteínas – com ovos mexidos ou vitaminas batidas com leite, por exemplo –, do que ingerir suplementos. No entanto, cortar totalmente os carboidratos tem efeitos prejudiciais para a saúde intestinal – sabemos que a manutenção de um intestino saudável é crucial para diversos aspectos de nossa saúde e bem-estar.


Especialistas recomendam que pessoas acima do peso adotem uma dieta rica em proteínas e moderada em carboidratos, que consista em 30% de proteína, 40% de carboidrato e 30% de gordura. Em média, as dietas costumam contemplar 15% de proteína, 55% de carboidrato e 35% de gordura.


Mas, é claro, apenas aumentar a ingestão de proteínas não ajuda a perder peso. A opção por carne magra, como frango ou peixe, é fundamental. Estudos mostram que o consumo de grandes quantidades de proteína animal está ligado ao ganho de peso – e a carne vermelha, em particular, está associada a um aumento do risco de câncer, assim como de doenças cardíacas.


Existem, no entanto, proteínas saudáveis que não são provenientes da carne. É o caso da micoproteína, como o quorn, derivada de um fungo, que também é rica em fibras. Pesquisadores estão estudando como essa composição única (de proteína e fibra) pode afetar os níveis de saciedade e insulina, que estão relacionados ao diabetes tipo 2.

E seu eu consumir proteínas em excesso?

Felizmente, é difícil consumir proteína em excesso. Embora tenhamos um limite máximo, é praticamente impossível alcançá-lo. Existe a preocupação de alguns nutricionistas de que uma dieta rica em proteínas pode prejudicar os rins e os ossos, mas a evidência disso em pessoas saudáveis é mínima. É possível que haja um problema se alguém, com uma disfunção renal prévia, consumir grandes quantidades de proteína. No entanto, a probabilidade de efeitos adversos é muito baixa.


O risco de consumir proteína em excesso é pequeno, mas ameaça de cair no conto dos produtos superfaturados que nos oferecem mais proteína do que realmente precisamos é grande. Alguns produtos rotulados como ricos em proteína não o são, e costumam ser muito caros. Consumir mais proteína do que o necessário é um desperdício em termos de dinheiro, que vai pelo ralo.


Mas enquanto a proteína em si não é considerada prejudicial, vale lembrar que muitos suplementos também são ricos em FODMAPs, grupo de carboidratos de difícil digestão, que causam inchaço, aumento da produção de gases e dores no estômago. Muitas vezes, eles têm muitas calorias e grandes quantidades de carboidrato em forma de açúcar. Fique de olho no rótulo!


Fonte: BBC

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