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Veneno à nossa mesa – O Brasil é o país que mais consome agrotóxicos



O ano de 2020 está quase no fim, e já é considerado como um ano atípico, no qual, as condições de vida e subsistências de trabalhadoras e trabalhadores foi severamente afetada. No Brasil, temos a triste marca de 163.406 mortes pelo novo coronavírus até a metade do mês de novembro. Em contrapartida, há setores e grupos de empresas que parecem passar pelo oposto, com conquistas e lucros durante este período. É o que acontece com a indústria do agro-minério-negócio: além do aumento do seu Produto Interno Bruto (PIB) em cerca de 2,42% de janeiro a fevereiro, é crescente as aprovações de registros de agrotóxicos para fabricação e uso em nosso país.


Nos cinco primeiros meses do ano, em plena pandemia sanitária de Covid-19, o Ministério da Agricultura já havia publicado o registro de 150 agrotóxicos para uso no Brasil. Destes, 118 agrotóxicos foram liberados só entre março a maio, com 84 deles destinados agricultura e 34 para uso na indústria. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) aponta que parte dessas novas mercadorias devem ser reavaliadas, pelas possíveis ligações a casos de câncer. Concomitante a isso, as empresas que concentram a produção de veneno já haviam solicitado a liberação de mais 216 produtos.


Entre os agrotóxicos aprovados estão produtos que foram banidos em outras nações, como o Fipronil, inseticida banido em 2004 na França, o Clorotalonil, banido na União Europeia e Estados Unidos, e o Clorpirifós, banido na União Europeia. Estes dois últimos, por afetarem o as células favorecendo o aparecimento de câncer, e neurotoxicidade que afeta o desenvolvimento humano.


Fonte: Ecodebate

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