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Você conhece o ranking mundial de bem estar animal?



A entidade de proteção animal internacional World Animal Protection criou o Índice Global de Proteção Animal para avaliar como os países tratam a questão do bem-estar animal. O Índice de Proteção Animal classifica os países com uma pontuação que vai de A a G. De acordo com esse índice, os países com pontuação A e B são os que tratam melhor as questões de bem-estar e proteção animal. Já os com pontuação C, D e E, precisam melhorar, enquanto F e G são os piores da lista.


A metodologia para avaliar e determinar a pontuação do Índice de Proteção Animal tem como base os seguintes indicadores:

  • Reconhecimento da senciência animal e proibição da crueldade aos animais

  • Existência de leis que garantam o bem-estar animal

  • Estabelecimento de órgãos governamentais de apoio à proteção animal

  • Suporte para padrões internacionais de bem-estar animal, de acordo orientações da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) e princípios da Declaração Universal de Bem-Estar Animal


Esses indicadores funcionam como base para determinar os pontos chaves de promoção ao bem-estar animal. O que determina a melhor classificação no ranking desse índice é o comprometimento com a causa animal, a existência de medidas, ações e leis fortes para proteger e garantir bem-estar e dignidade da vida animal. Nessa lista, o Brasil caiu no ranking. Em 2014 estava classificado com a pontuação C, e em 2020 ficou com D. Isso quer dizer que houve retrocesso em várias questões relacionadas com a defesa dos animais.


Os países melhores classificados no ranking do Índice de Proteção Animal atualmente são Áustria, Dinamarca, Suécia, Suíça e Reino Unido, todos com pontuação B. Os piores classificados foram: Argélia, Egito, Etiópia e Marrocos, Myanmar e Vietnã, com pontuação F; além de Azerbaijão e Irã, que tiveram a classificação mais baixa do ranking, com pontuação G. Vale salientar que nenhum dos 50 países avaliados recebereu a classificação A, posição mais alta desse ranking. Isso é indicativo de que o mundo precisa progredir na prática do bem-estar animal.

Fatores que contribuem para crueldade animal

A avaliação do Índice de Proteção Animal deixou evidente que um dos fatores que contribuíram para vários países terem a pontuação mais baixa é a maior produção e consumo carne. A criação de animais para consumo humano é uma das maiores causas de maus tratos aos animais, devido às condições como são tratados e criados, envolvendo crueldade, sofrimento e dor.


Países com baixo consumo de produtos de origem animal, com leis e práticas de bem-estar animal saíram na frente desse ranking, ficando com pontuações mais altas. Nesse contexto, vale lembrar algo que vem ao encontro à essa questão: muitas pessoas estão percebendo que uma forma de reduzir a crueldade animal é aderir ao Veganismo.


As pessoas estão se sensibilizando cada vez mais, porém há muito o que fazer para a humanidade evoluir em relação ao respeito à vida animal. Ainda somos adeptos do especismo, ou seja, a crença de que a espécie humana é a melhor de todas por ser “mais inteligente”, e por isso pode usar e abusar das outras espécies a seu bel prazer. Cada ser vivo tem seu lugar na natureza e deve ser respeitado pelo seu papel único e especial na biodiversidade da Terra. Somos todos um, e a mudança nasce da compreensão desse fato.


Fonte: Greenme

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